sexta-feira, 29 de abril de 2011

QUAM PULCHRI

Coro da Sé Catedral do Porto



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Nota ao programa

Os finais do séc. XVI e o séc. XVII deverão ser considerados o período áureo da polifonia portuguesa. Contudo, no séc. XVII, uma nova corrente estética, de influência italiana, a que se chamou maneirismo ou pré-barroco, mistura-se com o academismo polifónico, tentando os compositores portugueses a desenvolver uma estética expressiva. Isto é bem notório nesta antologia que agora se apresenta e que já aponta a estética teatral do barroco. Sem dúvida que este período, a que chamamos o séc. XVII musical em Portugal, é verdadeiramente a confluência das correntes europeias do séc. XVI a XVIII.


Informação detalhada:


QUAM PULCHRI
Coro da Sé Catedral do Porto
Eugénio Amorim, direcção
António Esteireiro, orgão


Coro da Sé Catedral do Porto

Fundado em 1 de Março de 1971, é uma associação pública de fiéis e pessoa colectiva de utilidade pública, distinguido com a Medalha de Mérito Cultural, pelo Governo Português, e com a Medalha de Prata da Cidade do Porto, pela Câmara Municipal do Porto. Realizou 500 Concertos em Portugal, Espanha, Inglaterra e Alemanha e anima as principais liturgias da Catedral do Porto.



Eugénio Amorim

Concluiu os Cursos Superiores de Piano e Composição, pelo Conservatório de Música do Porto, Licenciado em Música Sacra e Bacharel em Direcção de Orquestra, pela Escola Superior de Música de Würzburg, Alemanha. Compositor, com diversas obras publicadas e Coordenador da Licenciatura em Composição da Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo. É o maestro do Coro da Sé Catedral do Porto e investigador na área de património musical português.



António Esteireiro

Natural de Lisboa, é licenciado em Órgão pela Escola Superior de Música e Teatro de Munique, e em Música Sacra pela Escola Superior de Música Sacra de Regensburg (Órgão e Improvisação com Franz Josef Stoiber). Tais estudos só foram possíveis com o apoio da Diocese de Regensburg e da Fundação Geiselberg de Munique. Posteriormente frequentou a classe de Órgão de Hans-Ola Ericsson na Escola Superior de Música de Bremen. Tem realizado concertos tanto como solista, como integrado em várias formações corais e orquestrais, em vários países europeus e no Brasil. Lecciona no Instituto Gregoriano e na Escola Superior de Música de Lisboa as disciplinas de Órgão e Improvisação. 




Estêvão de Brito (1570 - 1641)

1 O Rex gloriae - para dois Coros a cappella a 4
01:52



Manuel Cardoso (1566 -1650)

2 Magnificat Octavi Toni - para Coro a cappella a 4
09:11



João Rodrigues Esteves (c.1700 – c.1755)

3 Regina caeli - para Coro a 4 e Contínuo
02:18



Manuel Rodrigues Coelho (1563 – 1638)

4 4 Versos sobre Ave maris stella - para Órgão e Coro masculino
10:00



D. João IV ? (1604–1656)

5 Crux Fidelis - para Coro a cappella a 4
04:57



Estêvão de Brito

6 Gaudent in caelis - para Coro a cappella a 6
01:59



Fr. Jacinto do Sacramento (Séc. XVIII)

7 Tocata em ré-menor - para Órgão solo
03:09



Diogo Dias Melgaz (1638 – 1700)

8 Salve Regina - para Coro a cappella a 4 
03:48



João Rodrigues Esteves

9 Cum turba plurima - para Coro a 8 e Contínuo
04:05



Pedro de Araújo (1633 – 1664)

10 Batalha do 6º tom - para Órgão solo
05:49



João Rodrigues Esteves

11 Quam pulchri sunt - para Coro a cappella a 4
02:31



Diogo Dias Melgaz

12 Veni Sancte Spiritus - para dois Coros a 4 e Contínuo
03:03


Ref.: NUM 1203


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