Coro da Sé Catedral do Porto
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Nota ao programa
Os finais do séc. XVI e o séc. XVII deverão ser considerados o período áureo da polifonia portuguesa. Contudo, no séc. XVII, uma nova corrente estética, de influência italiana, a que se chamou maneirismo ou pré-barroco, mistura-se com o academismo polifónico, tentando os compositores portugueses a desenvolver uma estética expressiva. Isto é bem notório nesta antologia que agora se apresenta e que já aponta a estética teatral do barroco. Sem dúvida que este período, a que chamamos o séc. XVII musical em Portugal, é verdadeiramente a confluência das correntes europeias do séc. XVI a XVIII.
Informação detalhada:
QUAM PULCHRI
Coro da Sé Catedral do Porto
Eugénio Amorim, direcção
António Esteireiro, orgão
Coro da Sé Catedral do Porto
Fundado em 1 de Março de 1971, é uma associação pública de fiéis e pessoa colectiva de utilidade pública, distinguido com a Medalha de Mérito Cultural, pelo Governo Português, e com a Medalha de Prata da Cidade do Porto, pela Câmara Municipal do Porto. Realizou 500 Concertos em Portugal, Espanha, Inglaterra e Alemanha e anima as principais liturgias da Catedral do Porto.
Eugénio Amorim
Concluiu os Cursos Superiores de Piano e Composição, pelo Conservatório de Música do Porto, Licenciado em Música Sacra e Bacharel em Direcção de Orquestra, pela Escola Superior de Música de Würzburg, Alemanha. Compositor, com diversas obras publicadas e Coordenador da Licenciatura em Composição da Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo. É o maestro do Coro da Sé Catedral do Porto e investigador na área de património musical português.
António Esteireiro
Natural de Lisboa, é licenciado em Órgão pela Escola Superior de Música e Teatro de Munique, e em Música Sacra pela Escola Superior de Música Sacra de Regensburg (Órgão e Improvisação com Franz Josef Stoiber). Tais estudos só foram possíveis com o apoio da Diocese de Regensburg e da Fundação Geiselberg de Munique. Posteriormente frequentou a classe de Órgão de Hans-Ola Ericsson na Escola Superior de Música de Bremen. Tem realizado concertos tanto como solista, como integrado em várias formações corais e orquestrais, em vários países europeus e no Brasil. Lecciona no Instituto Gregoriano e na Escola Superior de Música de Lisboa as disciplinas de Órgão e Improvisação.
Estêvão de Brito (1570 - 1641)
1 O Rex gloriae - para dois Coros a cappella a 4
01:52
Manuel Cardoso (1566 -1650)
2 Magnificat Octavi Toni - para Coro a cappella a 4
09:11
João Rodrigues Esteves (c.1700 – c.1755)
3 Regina caeli - para Coro a 4 e Contínuo
02:18
Manuel Rodrigues Coelho (1563 – 1638)
4 4 Versos sobre Ave maris stella - para Órgão e Coro masculino
10:00
D. João IV ? (1604–1656)
5 Crux Fidelis - para Coro a cappella a 4
04:57
Estêvão de Brito
6 Gaudent in caelis - para Coro a cappella a 6
01:59
Fr. Jacinto do Sacramento (Séc. XVIII)
7 Tocata em ré-menor - para Órgão solo
03:09
Diogo Dias Melgaz (1638 – 1700)
8 Salve Regina - para Coro a cappella a 4
03:48
João Rodrigues Esteves
9 Cum turba plurima - para Coro a 8 e Contínuo
04:05
Pedro de Araújo (1633 – 1664)
10 Batalha do 6º tom - para Órgão solo
05:49
João Rodrigues Esteves
11 Quam pulchri sunt - para Coro a cappella a 4
02:31
Diogo Dias Melgaz
12 Veni Sancte Spiritus - para dois Coros a 4 e Contínuo
03:03
Ref.: NUM 1203
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