terça-feira, 26 de abril de 2011

DANÇAS OCULTAS - TARAB




I-Tunes:

Depois dos discos “Danças Ocultas” em 1996, “Ar” em 1998, “Travessa da Espera” em 2002 e “Pulsar” em 2004, Artur Fernandes, Filipe Cal, Filipe Ricardo e Francisco Miguel apresentam o seu mais recente trabalho a ser editado em Outubro de 2009.

“Tarab”é o título escolhido.

O conceito Tarab, usado no Norte de África, assenta na ideia de um nível superior de consciência colectiva atingido numa performance, partilhado entre artista e público.

Na sequência do álbum “Pulsar” (2004), e da convivência com outros instrumentos e vozes surge Tarab; um regresso ao ensemble original, com incidência na aptidão expressiva da Concertina e na capacidade emotiva da própria música dos Danças Ocultas.




Danças Ocultas

Artur Fernandes 

Filipe Ricardo 
Filipe Cal 
Francisco Miguel 


Informação detalhada:


Danças Ocultas

O acordeão diatónico – em Portugal conhecido por concertina – é um instrumento concebido na primeira metade do século XIX, e depois aperfeiçoado por diversos construtores europeus, que hoje ecoa memórias de uma outra vivência do espaço musical: um tempo anterior ao disco, à rádio. Continua, porém, a ser uma máquina de construir sonhos; e, por conseguinte, de inventar futuros possíveis, de fazer sentidos.


Artur Fernandes, Filipe Cal, Filipe Ricardo e Francisco Miguel começaram por organizar-se em torno de um sonho: o de desenvolverem as aptidões da execução enquanto investigavam as possibilidades de afastar o instrumento do folclore tradicional, acatando o que então era entendido como a “vontade da concertina”, mas fazendo para ela uma música nova. Foram os tempos que conduziram a um nome para o quarteto e para o seu primeiro disco, Danças Ocultas, com um repertório onde predominavam as composições de Artur Fernandes.



Veio depois um tempo aventuroso, menos ingénuo e com mais engenho, que resultou do convívio alargado, das progressões em palco, das primeiras viagens e colaborações, motivando a transformação do grupo em núcleo de criatividade distribuída e a publicação de um segundo disco, chamado Ar – onde afirmaram os princípios de uma gramática musical própria e a introdução de algumas inovações técnicas como a construção de uma concertina-baixo.



E, desde então, vêm experimentando as ligações entre essa gramática e uma visão assumidamente mais universalista e transcultural do fenómeno musical e da cultura contemporânea. Aí se inscrevem, por exemplo, as suas diversas colaborações com as artes cénicas – designadamente em coreografias de Paulo Ribeiro, para as quais compuseram material original – bem como o repertório que integra o seu terceiro disco, Pulsar. Jogos de som, de ritmo e de harmonia, entre o passado e o futuro: ou seja, produzindo sentido, em diálogo com a estética contemporânea.



Jorge P. Pires




TARAB

Danças Ocultas



1 - HÉPTIMO

2 - O DIABO

3 - LUZ AZUL
4 - FÁBULA 
5 – RUMOR
6 - TARAB 
7 – PULSÃO
8 – ABRIGO
9 - ESSE 
10 - ARAGEM 


Ref.: NUM 1187




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