sexta-feira, 3 de agosto de 2012

GRANDE ÓRGÃO DE TUBOS DA IGREJA DA LAPA - PORTO



NUM 1233


O Grande e Sinfónico Órgão de Tubos da Igreja da Lapa foi inaugurado em 7 de Julho de 1995. Ele irrompeu de uma interessante e sábia articulação entre a Venerável Irmandade de Nossa Senhora da Lapa, a generosíssima Comunidade da Lapa, o Governo Português e algumas Instituições Públicas e Privadas.
Foi seu construtor o eminente Organeiro alemão, Georg Jann, que considera o Órgão da Lapa (Porto), a sua “obra-prima”, entre os numerosos Órgãos de Tubos que construiu na Europa, na Ásia e na América. Dispõe de 64 registos, quatro teclados e pedaleira, 4.307 tubos, pesa 34 toneladas, tem uma altura de 14,18 metros, uma largura de 10,20 metros e uma profundidade de 5,10 metros. A sua Disposição é apresentada na página 11.
O memorável concerto de Inauguração foi realizado pelo insigne Mestre Prof. Franz Lehrndorfer (Munique).
Expressão da vida musical, litúrgica e sacra, da Igreja da Lapa, o Órgão da Lapa assumiu e assume a missão de intervir, musicalmente, na cidade do Porto. Sob a orientação do Mestre Capela, Filipe Veríssimo, quatro organistas garantem música de órgão nas oito Missas dominicais que aí se celebram.
A partir de 1995, todos os organistas portugueses e alguns dos mais notáveis organistas da actualidade, vindos da Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Estados Unidos, França, Inglaterra, Itália, Japão, Polónia, Suécia, Suíça e Ucrânia realizaram concertos de órgão na Igreja da Lapa.


FILIPE VERÍSSIMO INTERPRETA:
BUXTEHUDE - BACH - WIDOR - DUPRÉ - DURUFLÉ

Dietrich BUXTEHUDE (1637 - 1707)
1. Praeludium, BuxWV 146 08’24’

Johann Sebastian BACH (1685 - 1750)
Sonata, BWV 529
2. Allegro 05’15’
3. Largo 05’28’
4. Allegro 03’56’

Fantasia & Fuga, BWV 542
5. Fantasia 06’03’
6. Fuga 06’14’

Marcel DUPRÉ (1886 - 1971)
7. Crucifixion, op. 23/3 08’52’

Charles-Marie WIDOR (1844 - 1937)
8. Allegro vivace, op.42/1 12’04’

Maurice DURUFLÉ (1902 - 1986)
Prélude et fugue sur le nom d\'Alain, op. 7
9. Prélude 06’42’
10. Fugue 05’32’

Total: 68’26’

segunda-feira, 16 de julho de 2012

MOBILE - música para flauta e guitarra

Fredrick Gifford


Loja /shop


Jesse Langen (guitarra)
Shanna Gutiérrez (flauta)
Fredrick Gifford (compositor)

1 aegjlns 04'15'' 
fragmento cadáver 2 I 01'52'' 
fragmento cadáver 3 II 02'13'' 
4 Janus [MOBILE 2011] (versão 1) 04'24'' 
5 cadáver fragmento III 03'50'' 
6 MOBILE 2012 (versão 1) 05'48'' 
7 MOBILE 2010 (versão 1) 03'11'' 
8 Palestrina: Stabat Mater 03'39'' 
9 MOBILE 2010 (versão 2) 03'16'' 
10 cadáver fragmento IV 01 '29 cm 
11 Mobile 2012 (versão 2) 07'01 cm 
12 fragmentos de cadáver V 02'20 cm 
13 fragmentos de cadáver VI 04'16'' 
14 Janus [MOBILE 2011] (versão 2) 04'16'' 
15 27 04'31'' sonoridades 
TOTAL: 56'15''


Sobre uma musica parágrafo guitarra e flauta 
Embora uma ESCOLHA material de fazer um Incluir Neste disco tenha SIDO Completamente condicionada POR constrangimentos pragmáticos (a instrumentação dos MEUS COLABORADORES nenhum Projeto, Jesse Langen e Shanna Gutiérrez), Este CD representação UMA especie de Microcosmo de varios OBJETIVOS composicionais ¿Qué dez Sido Constantes não MEU TRABALHO Durante OS Ultimos Anos Quinze: uma Relação empreendedorismo uma musica do Passado e da actualidade (e relacionada com Isto É, o Estilo); vocabulários expandidos de Gestos tímbricos empregues Como armação Estrutural; EO Que eu chamo "a Projeção temporal ", OU, uma Maneira Como uma musica si revelação Dentro do Tempo. 
A consanguinidade Entre estás Peças tornou - se clara apenas depois de Ouvir como não considerando mesmo, Uma Vez Que tinham SIDO escritas separadamente - CADA UMA parágrafo hum concerto UO Projeto Diferente. Enquanto como Duas Peças Relacionadas com Palestrina São como Mais obviamente Associadas com uma Categoria Primeira, tambem OS "surreais" fragmentos de cadáver jogam com um Estilo Questão que quando conjuram Figuras: Tipicamente Associadas com uma guitarra, Mas Que los breve si distorcem OU SE recusam um comportar de a Acordo com a Expectativas (para nao mencionar o MOBILE 2010). Estes fragmentos, OS mobiles e especialmente aegjlns fazem do do Gesto e da Descoberta de Uma Nova gramática timbre de o Seu diretor objectivo. Os auto-referenciais cadáver e fragmentos, Mais obviamente, OS mobiles questionam o Que e uma forma e não Que ESTA SE poderá tornar (para ecoar o Heráclito, "Nunca Duas Vezes Igual").


Algumas notas sobre a música para flauta e violão 
Embora a escolha do material a ser incluído neste disco foi completamente mandatados por restrições pragmáticas (a instrumentação oferecido pelos meus colaboradores na gravação, Jesse Langen e Shanna Gutiérrez), este CD, no entanto, representa uma espécie de microcosmo de várias preocupações composicionais que têm sido uma constante no meu trabalho ao longo dos últimos quinze anos: a relação da música antiga e nova (e por extensão, estilo); vocabulários extensos de gestos timbrais utilizados como andaimes estrutural, e que eu chamo " . projeção temporal ", ou a maneira em que a música se revela a nós através do tempo 
O parentesco dessas peças tornaram-se aparentes somente depois de ouvir o que tinha sido escrito separadamente - cada um para um concerto ou um projeto diferentes - reunidas em um recital: Enquanto o dois Palestrina relacionadas peças são as mais obviamente associado à primeira categoria, os "surreal" fragmentos de cadáver também trazer a questão do estilo em jogo como eles evocam vislumbres de figuras típicas de guitarra que rapidamente se tornam distorcidas ou se recusar a se comportar como esperado (para não mencionar MOBILE 2010).Esses fragmentos, os celulares e, particularmente aegjlns, fazer gestos e da descoberta de uma nova gramática de timbres A principal preocupação. As auto-referenciais fragmentos de cadáver e ainda mais evidente que os telemóveis, questão que forma é ou pode tornar-se (a ecoar Heráclito, "nunca o mesmo duas vezes"). 
Fredrick Gifford


Flautista Shanna Gutiérrez aparece em todo os EUA e no exterior como solista, médico e membro do núcleo de Ensemble Dal Niente, com quem ela foi premiado com uma Bolsa Kranischsteiner Prémio no Ferienkurse Darmstadt für Neue Musik na Alemanha. Durante os Cursos Stockhausen 2011, ela recebeu um prêmio por sua performance de thinki. Ela tem sido destaque nas transmissões de rádio ao vivo, apresentações no Carnegie Hall, e em festivais de música contemporânea, recitais, e residências nos Estados Unidos, Colômbia, Alemanha, Portugal, México e Suíça.  
Shanna foi envolvido com a estréia de comissionamento e do mundo performances de centenas de obras, incluindo estréias norte-americanas de obras de Michel van der Aa, André Marcos, Claus-Steffan Mahnkopf, Lang Bernhard, e Karlheinz Stockhausen (thinki, Novembro de 2011). Ela já trabalhou com compositores tão notáveis ​​como Kaija Saariaho, André Marcos, Brian Ferneyhough, e Thomalla Hans. Ms. Gutiérrez é o fundador do Sonic Esculturas-A Journey in Sound, através do qual ela apresenta seminários sobre música para flauta contemporânea e técnicas em universidades e festivais de todo os EUA e no exterior.  
Ela estudou música contemporânea com Matthias Ziegler, Camilla Hoitenga, Eva Furrer , Philippe Racine, e Kathinka Pasveer. Shanna recebeu graus de desempenho da Universidade de Michigan e da Universidade Northwestern, e ela também é um ex-companheiro do Ensemble Aspen Contemporânea do Festival de Música de Aspen.Shanna executa em uma flauta e flautim Burkart. 
www.shannagutierrez.com  Jesse Langen estudou guitarra com Anne Waller na Northwestern University e tocou em master classes para Oscar Ghiglia, Sérgio e Odair Assad, Guthrie Bob, Fisk Elliot, David Russell, Roberto Aussell, Nigel Norte, e Paul O \ 'Dette. Entre muitas performances de Jesse nos Estados Unidos e na Europa, ele jogou na Guitarra Minnesota Society Concert Series, o Chicago Segovia Series Guitarra Clássica (como membro da Guitarra Camerata), o Memphis \ "Imagine \" Ciclo de Música Nova (como membro do Quarteto de Violões G-Force), e na Universidade de Columbia em Nova York. No verão de 2002, foi solista com a Orquestra Sinfônica de Chicago. um ávido jogador de música novo, Jesse estreou dezenas de peças, muitos dos quais foram escritos por ele. Premiers incluem compositores Fredrick Gifford, Michael Wittgraf, Carl Voss, Marcos Balter, Jiradej Setabundhu, JustinianTamasuzu, e Zachary Seldess. Ele é o guitarrista do Ensemble Dal Niente em Chicago e Ensemble 61 em Minnesota.



L'USA - Kiko and the Jazz Refugees





“Quando se ouve (repetidamente) este CD não se acaba triste nem alegre, acaba-se feliz. Kiko é uma das raras vozes (se não a única mas sim a melhor) masculina que se dedica a esta linguagem musical de hoje e de ontem”. 
Quem o escreve é José Duarte e o CD é L’USA, de Kiko, um português nascido nos EUA, para quem a música é a sua verdadeira pátria.
Kiko, de 42 anos, é um dos raros intérpretes masculinos de jazz português, para quem a música não tem fronteiras: ele mistura o seu inglês nativo, a cultura americana do jazz, um toque de blues e de pop, e ainda canta em português.
Além de cantor, Kiko é também compositor: são dele os nove originais, em 11 temas arrebatadores que contam com o virtuosismo dos “The Jazz Refugees”, um combo de excelentes músicos que têm pelo jazz uma enorme devoção.
Os “The Jazz Refuges”, que o acompanham neste disco, são um grupo de músicos de primeira água que integra AP Neves nas guitarras, Carl Minneman no contrabaixo, Telmo Marques nas teclas, Hugo Raro no piano e Bruno Pedroso na bateria.
É com L’USA que Kiko agora se apresenta. Sendo um disco que percorre o jazz, o soul e os blues, pode ser ouvido por qualquer apreciador de música. Merece ser escutado, mesmo por quem gosta de outras músicas…
Reagindo a uma audição privada do disco, disse Duarte Mendonça:
“Trata-se de música “transversal” com forte componente de música “soul” contemporânea numa faixa, e “funky” noutras… enfim, é de indiscutível elevada qualidade aos meus ouvidos, habituados a 60 anos de Jazz!”
RAW, o seu primeiro álbum em nome próprio, de standards, foi considerado pela revista “All Jazz” um dos melhores do ano. Uma outra, a “ Jazz Review” escreveu: “Um sólido começo que serve como aperitivo para aquilo que o cantor é capaz. Ele tem certamente a voz e a técnica”.
Desde que regressou a Portugal, Kiko tem aprendido muito, mas ensinado outro tanto: É Professor de canto, vocal coach e professor de interpretação vocal em variados programas de música na televisão.
Enquanto músico, Kiko integrou bandas como a “Raul Marques e os Amigos da Salsa” ou os “Trupe Vocal”, e formou vários projetos com destaque para os “Blues Hotel”, “Keep Kool” e “Quarteto In Blue”. Além disso, manteve colaborações com os “Mind da Gap”, os “Zoe” e tem sido, com o seu Quinteto, uma presença constante em festivais de jazz e blues.
L’USA, que chega este mês aos pontos de venda, é uma oportunidade única para conhecer o jazz português e para encontrar o prazer num disco que abre com \'Good Times\' e percorre com a mesma facilidade o jazz e blues.

1. Good times (Kiko Pereira)
2. Anger Sold (Kiko Pereira, \"The Genius of the Crowd\" Charles Bukovski)
3. Redemption (Prison Blues) (Kiko Pereira)
4. Subliminal French (music: Telmo Marques, Kiko Pereira; lyrics: Kiko Pereira)
5. Point of View (Kiko Pereira)
6. Brother can you spare me a dime (musica: Jay Gorney; lyrics: Yip Harburg)
7. Acaba dito (Kiko Pereira)
8. Drop (Kiko Pereira)
9. Depois (à noite) (Kiko Pereira)
10. Tired (music: António Mão de Ferro, Kiko Pereira; lyrics: Kiko Pereira)
11. Sábado (musica: Filipe Melo; lyrics: Kiko Pereira, Rui Babine)

Tributo a Benny Goodman





O presente Tributo a Benny Goodman surgiu de um desafio do Festival de Jazz do Valado de Frades (Maio de 2009) por ocasião dos 100 anos do nascimento de Goodman. A organização pretendia uma homenagem ao seu célebre quarteto, pelo que a formação no concerto de estreia foi com Paulo Gaspar (clarinete), Jeff Davis (vibrafone), Óscar M. Graça (piano) e Eduardo Lopes (bateria). Na sequência de apresentações em diversos festivais de jazz, surgiu um convite para tocar na ClarinetFest 09, evento organizado pela Internacional Clarinet Association na Casa da Música na cidade do Porto. Esse concerto já contou com contrabaixo e o quarteto passou posteriormente a quinteto com a integração de Luis Cunha. Não sendo o primeiro tributo ao “Rei do Swing”, bem como de certeza o último, este projeto não pretende ser um reflexo histórico de Goodman, da sua música ou das dezenas de fantásticos músicos que passaram pelas suas bandas, mas sim um perpetuar de uma homenagem à medida de cada um de nós, a uma figura ímpar da música norte-americana do século XX
Benny (Benjamin David) Goodman nasceu em Chicago a 30 de Maio de 1909, tendo falecido a 13 Junho de 1986 em Nova Iorque. Deixou uma marca profunda na História da Música, não apenas na comunidade do jazz, da qual foi uma figura proeminente, mas também na música erudita pois, para além de ser um intérprete conceituado, foi um dos clarinetistas que mais contribuiu para a criação de novas obras para clarinete. Das dezenas de prémios e títulos que recebeu durante a sua carreira de mais de seis décadas, Goodman foi também protagonista a 16 de Janeiro de 1938 do primeiro concerto de jazz realizado numa das catedrais da música erudita nos EUA, o Carnegie Hall em Nova Iorque. Este momento chave na sua vida e na história do jazz, promoveu uma imagem positiva do estilo swing e trouxe um novo nível de reconhecimento para o jazz. 

  1 Oh, Lady Be Good 04’29’’ George Gershwin/Ira Gershwin
  2 Who Cares 04’16’’ George Gershwin/Ira Gershwin
  3 Memories of You 04’51’’ Eubie Blake/Andy Razaf
  4 I’ve Found a New Baby 03’35’’ Spencer Williams/Jack Palmer
  5 Body and Soul 03’57’’ Johnny Green/Robert Sour/Edward Heyman/Frank Eyton
  6 Dinah 02’52’’ Harry Akst/Sam M. Lewis/Joe Young
  7 Moonglow 03’20’’ Will Hudson/Eddie Delange/Irving Mills
  8 Grand Slam 03’37’’ Benny Goodman
  9 All The Things You Are 05’23’’ Jerome Kern/Oscar Hammerstein II
10 Sweet Georgia Brown 02’40’’ Ben Bernie/Maceo Pinkard/Kenneth Casey
11 Stompin’ At The Savoy 04’41’’ Benny Goodman/Chick Webb/Edgar Sampson/Andy Rasaf
12 The Man I Love 04’00’’ George Gershwin/Ira Gershwin
13 After You’ve Gone 02’40’’ Henry Creamer/Turner Layton
14 Avalon 03’39’’ Vincent Rose/B. G. DeSylva/Al Jolson

This tribute to Benny Goodman was a result of a challenge from the Jazz Festival of Valado de Frades (May 2009) on the occasion of the 100th aniversary of Goodman’s birth. The organization intended to pay homage to its famous Quartet, so the formation for the debut concert group was Paulo Gaspar (clarinet), Jeff Davis (vibraphone), Óscar M. Graça (piano) and Eduardo Lopes (drums). Following presentations at various jazz festivals, came an invitation to play at ClarinetFest 09, at Casa da Música in Porto, an event organized by the International Clarinet Association. This concert added a double bass to the ensemble, and the quartet became later a quintet with the integration of Luis Cunha. This is not the first tribute to the \"King of Swing\", and certainly will not be the last. It is not intended to be a reflection of the history of Goodman’s music or of the dozens of fantastic musicians who have integrated his bands, but rather a perpetuation of an homage to a unique figure of the 20th century American music.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Fernando Lopes Graça - Canto de Amor e de Morte

Novo Cd da coleção PortugalSom já disponível para venda.




CD Duplo PS 5017

Fernando Lopes-Graça – Obras para piano
Canto de Amor e de Morte
Músicas Fúnebres
Música de piano para as crianças
Cosmorama

Piano: José Eduardo Martins



terça-feira, 24 de abril de 2012

Requiem op. 210 - pelas vítimas do fascismo em Portugal


Novo Cd Numérica, já disponível
NUM 1201
Informação detalhada aqui.



Temos o prazer de apresentar a mais recente edição Numérica.
O Maestro Mário Mateus dirige a Orquestra Filarmónica de São Petersburgo e o Coro da Catedral Smolny, numa homenagem às vítimas do fascismo em Portugal, interpretando o Requiem Op. 210.
Acompanham a Orquestra e o Coro os solistas Sílvia Mateus, Mila Shkirtil, Boris Stepanov, Mikhail Lukonin e Piotr Migunov.


Sílvia C.Mateus - soprano
Mila Shkirtil - mezzo-soprano
Boris Stepanov - tenor
Mikhail Lukonin - barítono
Piotr Migunov - baixo
Orquestra Filarmónica de
São Petersburgo
Coro da Catedral Smolny de São Petersburgo
Maestro: Mário Mateus


quarta-feira, 21 de março de 2012

Hoje celebra-se Bach!



Na aquisição do cd Bach - Solo suites I-II-III (NUM 1134)
oferecemos o cd Bach - Solo suites IV-V-VI (NUM 1146)
(portes não incluídos) 


Interpretado no violoncelo que foi de Guilhermina Suggia, pelo músico José Pereira de Sousa







terça-feira, 6 de março de 2012

Promoção comemoração aniversário nascimento de Ruy Coelho

Manteremos até final deste mês de março a promoção de comemoração do aniversário de nascimento do compositor Ruy Coelho: Qualquer encomenda de cds Numérica ou PortugalSom que inclua o Cd  refª PS5012 "Ruy Coelho- A princesa dos sapatos de ferro / passeios de estio / sonatas para violino 1 e 2" terá o preço unitário de 8 euros + portes de envio.








sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Música de Fredrick Gifford em recital


RECITAL no dia 26 de Fevereiro, às 19h30, na ESMAE: Sala Teresa Macedo

Jesse Langen, guitarra e Shanna Gutiérrez, flauta, apresentam um
recital de música recente de Fredrick Gifford. O programa incluirá uma
selecção de música para guitarra (1997-2010), o duo, Janus (2011), e a
estreia mundial de MOBILE 2012 para flauta solo. Entrada livre.

Os intérpretes são solistas internacionalmente activos que dedicam
grande atenção à música do nosso tempo: ambos são membros fundadores
do aclamado Ensemble Dal Niente, baseado nos Estados Unidos; ambos são
colaboradores frequentes com o compositor e tinham dado as estreias de
vários obras deste programa.





quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

DIAGNOSIS - Quatro reflexões musicais sobre a profissão médica e o processo de diagnóstico clínico / Four thoughts around the medical profession and the process of clinical diagnosis

Liliana Leal | Lurdes Carneiro | David Silva | Teresa Correia | Luísa Marques | Eliseu Correia | Raquel Costa | Katerina Mikusova | Nuno Arrais | Dr. Freire Soares
DIAGNOSIS - Quatro reflexões musicais sobre a profissão médica e o processo de diagnóstico clínico


Diagnosis é um projecto artístico único e inovador no panorama musical em Portugal, que tem como fonte de inspiração a metodologia da investigação clínica do trabalho desenvolvido pela Medicina em geral, mas mais especificamente pela especialidade de Medicina Interna.
Acima de tudo, a singularidade deste projecto reside no facto, de não ser a Música que se encontra ao serviço da clínica médica, mas pelo contrário, foi a Medicina que deu o mote para a realização de uma reflexão artística, recorrendo à utilização de sons, imagens e conceitos normalmente associadas ao exercício da ciência médica. Neste caso, é a praxis da Medicina Interna que serviu de inspiração para um projecto artístico, dando origem a uma obra que junta duas realidades distintas e essenciais da actividade do Homem, reunidas no único e singular universo da música.
Desde os gregos e recuperado durante o Renascimento, os grandes pensadores, como Marsílio Ficino, acreditavam na ligação estreita e imprescindível entre a Música e a Medicina, como meio entre a alma e o corpo. Supunha-se que a Música possuía poderes curativos para diversas moléstias prevalecentes naquela época, como por exemplo a peste. No séc. XVII, em plena época do racionalismo cartesiano de Descartes, desenvolveram-se algumas correntes de pensamento que reforçaram a crença da eficácia do poder curativo da música nas chamadas “doenças das mulheres” ou na melancolia (a bílis negra). 
Acreditava-se que a música afectaria artérias e órgãos vitais de uma forma muito directa. A percussão, por exemplo, pelo seu poder mecânico de movimentar a elasticidade do ar, teria a capacidade de ultrapassar a resistência dos nervos, o que seria útil para pacientes inconscientes ou impossibilitados de ouvir. Os médicos acreditavam na correlação directa entre o ritmo e o tempo na música e a força e o batimento da pulsação cardíaca.
Por outro lado, a influência da Música nos humores e na pulsação era também manipulada por compositores como Monteverdi e Vivaldi, entre outros, para benefício das suas audiências.
Apesar dos enormes avanços da Ciência e da Tecnologia, à profissão médica continua a estar inerente, uma das relações mais exclusivas e intimistas do ser humano - a dedicação e o cuidado ao outro, tornando o processo de diagnóstico, um dos testemunhos mais fortes, importantes e reveladores dessa ligação. Em todos as etapas, que compõem a História Clínica, da anamnese ao exame físico, passando pelos diagnósticos diferenciais, todas elas são dimensões específicas de um processo, que revelam em si, a importância da sensibilidade do Médico no uso sábio e atento de todos os sentidos, aos quais este deve recorrer para observar, reconhecer sintomas e identificar sinais, interligando-os analiticamente em diferentes diagnósticos diferenciais, para uma síntese final de afirmação de um diagnóstico.
Como o Internista, o Músico recorre ao mundo sensorial no seu processo criativo. Esta peça procura precisamente explorar e recriar a relação do Clínico Médico com o doente, através do ver (mais do que o olhar) para o observar, tal como o músico observa um instrumento, antecipando a visão e a sonoridade dos sons e harmonias que dele quer extrair. O médico palpa e toca no doente para perscrutar o seu interior, assim, como o músico sente e reconhece o instrumento enquanto o toca.
A aptidão de desenvolver capacidades clínicas, através da percepção de pequenas nuances de sons produzidos no interior do doente, as suas características sonoras, sequências e ritmos, encontra o seu paralelo na sensibilidade do músico – compositor ou executante – para pequenas diferenças de tom, timbre ou melodia nas quais pode ser possível reconhecer a individualidade única e irrepetível do autor / executante.
Estas reflexões motivaram e inspiraram a criação de uma peça musical, Diagnosis, para dez instrumentos – violino, viola-d’arco, violoncelo, contrabaixo, flauta, clarinete, fagote, trompete, trombone e percussão - tendo como elemento comum e basilar, a sensibilidade e a necessidade do constante desenvolvimento e aperfeiçoamento destas duas expressões de arte: a Medicina e a Música.
Daniela Rodrigues


Ref.: NUM 1223

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

As vozes de "Jogo de Damas"

Os estúdios Numérica iniciaram 2012 com uma nova gravação, desta vez com as vozes de "Jogo de Damas", que poderá conhecer melhor, aqui.


Com Bárbara Franck, Fátima Serro, Rita Marques, Sameiro Sequeira.