sexta-feira, 29 de abril de 2011

Shucks - Shucks






I-Tunes:



Este é o primeiro CD dos Shucks. Formados em 1997 apresentam como formação base Big D, Deg T, Baby T, DA Ripper e DJ Shadow Priest, contaram coma participação especial do rapper americano Lil D. Os Shucks utilizam a música para exprimirem a sua crítica a alguns aspectos da sociedade. São um grupo em evolução e este seu primeiro trabalho é reflexo das vivências dos seus membros, aliando os sons ritmados do Rap a situações do dia a dia.

Informação detalhada:


Intérprete(s)

Shucks: Deg T / Lil D / Big D Participação Especial: Baby T / D.J. Ripper / Jorge Fidalgo

Compositor(es)
Jorge Fidalgo / Shucks / D. J. Ripper

Obra(s)
Intro / My Town / Kaso n.2 / Filha da Mona / Tonight / Hipnose / Combinado / Sob o Efeito / Who\'s the Buster / Real Deal / Quando Tudo Corre Bem / Sol Raiar / Flor da Pele / Tudo Boa Gente


Ref.: NUM_1065


SABER OUVIR

JOÃO LIMA, piano/ 
Obras de EURICO THOMAZ DE LIMA


I-Tunes:

Desde que não se encontre devidamente editada e gravada em disco, num ou noutro caso, à disposição do público, a música portuguesa – como a de qualquer outro país – não passa de um património virtual, apenas reconhecido, de quando em quando, se alguém entender por bem executá-la num concerto.

Este património existe, não é virtual, mas concreto, conquanto se encontre ainda muito longe de poder figurar nas programações habituais ou nos catálogos discográficos internacionais ou mesmo nacionais.
Admitindo-se até que algumas obras já se encontram gravadas em condições técnicas aceitáveis, põe-se a problemática até hoje insolúvel de uma distribuição altamente insuficiente, de uma quase absoluta ausência de publicidade e também do muito lesivo hábito de não se apoiar a publicação das partituras, fechando-se até os olhos aos actos de “pirataria” que se verificam, por exemplo, quando não se interdita a execução das obras por fotocópias de velhos originais...
Competia a uma política cultural de carácter estatal comandar a luta por esta causa, mas as entidades responsáveis parecem algo mais preocupadas com a organização e o patrocínio de festivais e outros eventos de resplandecente fachada.
Resta aplaudir e apoiar, na medida do possível, o esforço individual de todos aqueles que, ligados ao sector privado, desempenham o melhor que podem – e até com sacrifícios vários – a função de dar a conhecer as obras dos nossos compositores: as de hoje, as de ontem e até daquelas que já reúnem condições artísticas para garantir um brilhante 
amanhã para a produção musical portuguesa.
António Victorino D’Almeida


Informação detalhada:


“SABER OUVIR” é hoje uma espécie de “imagem de marca” associada ao autor destas linhas, porquanto corresponde à denominação que tem sido atribuída a um vasto conjunto de actividades de divulgação musical que tenho vindo a desenvolver um pouco por todo o país de há uns anos a esta parte.
Efectivamente, “SABER OUVIR” – já designou 3 Edições de Cursos Livres de História da Música em Braga (Sessões Semanais de Audição Musical Comentada), através das quais muitos formandos puderam ficar com os sentidos mais despertos quanto à Beleza e Universalidade da chamada “Música Clássica”...
A 4ª Edição em Braga – que teve início em Janeiro de 2011 – está a realizar-se num formato diferente, em palco, com convidados ilustres e a presença obrigatória de Música ao Vivo, sempre complementada por comentários breves e explicações informais.
No Porto, no Clube Literário, a iniciativa já vai na 2ª Edição (a decorrer neste momento), desta feita em parceria com o maior divulgador musical português dos últimos 50 Anos – o Maestro António Victorino D’Almeida, o que muito me honra.
Rumo traçado em direcção ao futuro, chega agora a ocasião de “SABER OUVIR” alcançar a esfera da Edição Discográfica por intermédio da Planificação e Coordenação Artística de uma Antologia, cujo objectivo primordial, para além da já mencionada divulgação musical agora também em Cd, é a promoção e divulgação dos Compositores e Instrumentistas Portugueses.
Projecto acarinhado desde o primeiro momento pelas mais prestigiadas entidades públicas e privadas, entre as quais se destacam a Antena 2, o Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga e a Editora Numérica – ela própria o expoente máximo nos últimos 20 anos da Edição Discográfica da Música de Compositores e Instrumentistas Portugueses, no que representa um extraordinário esforço privado que o Estado e as suas instituições responsáveis pela área melhor deveriam reconhecer atribuindo-lhe um correspondente e mais que justo apoio financeiro...
Este 1º Volume da Antologia é dedicado a Obras para Piano do Compositor Eurico Thomaz de Lima (1908-1989), todas elas agora registadas pela primeira vez em Cd na interpretação do Pianista João Lima.
É para mim motivo de grande orgulho poder dar o meu contributo para que as obras deste e de outros conceituados compositores portugueses possam chegar ao conhecimento do grande público, em lugar de ficarem muitas vezes esquecidas em inúteis baús poeirentos...


Miguel Leite



1 Estudo

02’24’’



2 Prelúdio

02’41’’



3 Nocturno

02’20’’



4 Fantasia

05’26’’



5 Dança Negra Nº1

01’16’’



6 Dança Negra Nº2

02’28’’



7 Dança Negra Nº3

03’31’’



8 Dança Negra Nº4

02’06’’



9 Buchenwald-Protesto Musical

07’40’’



Suite Portuguesa Nº1


10 Vira

01’33’’



11 Coral Alentejano

03’23’’



12 Fandango

02’35’’



Suite Portuguesa Nº2

13 Prelúdio

03’27’’



14 Burlesca

0243’’



15 Fandango

02’13’’



16 Barcarola

03’22’’



17 Texto de Abertura da Antologia

03’19’’ (Maestro António Victorino D’Almeida)



18 “SABER OUVIR”

07’45’’ (Miguel Leite)



19 Eurico Thomaz de Lima

06’57’’ Notas Biográficas

(Miguel Leite)



20 Notas de Programa

01’54’’ (Miguel Leite)



60’09’’: Total


Ref.: NUM 1210


VICTOR MACEDO PINTO


Rui Pinheiro, piano / Ana Quintans, soprano / 
João Rodrigues, tenor / Janete Santos, flauta transversal / 
José Manuel Brandão, piano / Coro de Câmara de Lisboa / 
Teresita Gutierrez Marques


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Víctor Macedo Pinto (1917 – 1964)



Victor Coelho Macedo Pinto nasceu no Porto, em 1917. Distinguiu-se como compositor, pianista e crítico musical. Foi discípulo de Luís Costa, Vianna da Motta e Winfried Wolf, em piano, e de Cláudio Carneyro e Fernando Lopes-Graça, em composição.

Personalidade multifacetada e de sólida cultura, além de exercer uma notável carreira de pianista, foi professor nos Conservatórios de Coimbra, Braga e Porto, onde leccionou nos Cursos Superiores de piano e Composição.
De entre as publicações para as quais Victor Macedo Pinto escreveu, contam-se o Diário de Notícias, Jornal de Notícias, O Primeiro de Janeiro, Seara Nova, Gazeta Musical e Arte Musical.
A par da sua carreira como músico, Macedo Pinto formou-se em Direito na Universidade de Coimbra, exercendo a magistratura nos Tribunais de Trabalho. Em 1948, ingressou na carreira diplomática, desempenhando funções no Ministério dos Negócios Estrangeiros. Em 1957, ocupou o seu último posto, em Carachi (Paquistão), desempenhando funções de Secretário da Legação Portuguesa.
A sua obra musical, constituída por uma grande diversidade de géneros (canções para voz e piano, peças para piano e obras de música de câmara), caracteriza-se por um acentuado lirismo, apresentando um carácter simultaneamente nacional e cosmopolita. 
Victor Macedo Pinto faleceu no Porto, em 1964.
As sua obras são publicadas por AvA Musical Editions - http://www.editions-ava.com


Informação detalhada:


Acerca das obras gravadas neste CD


As quatro peças para piano seleccionadas para este CD revelam a excelente compreensão das possibilidades do instrumento, a admiração pela família e pela figura da grande pianista Helena Sá e Costa (a quem são dedicadas três delas), e ainda a sólida técnica adquirida por Victor Macedo Pinto (1917-1964), que denota a influência de, entre outros, Cláudio Carneyro e Fernando Lopes-Graça, seus professores de composição. 

A Elegia a Luís Costa (sem data) é a obra mais “pesada” e romântica deste grupo de peças, como seria de esperar. O cromatismo da primeira secção, próximo do de um Cláudio Carneyro, é apenas contrariado pela leveza da secção intermédia, que não chega para dissipar o clima elegíaco que domina até ao fim. 


Já a Espanholada (sem data) é uma pequena peça sem grandes ambições, provavelmente um presente gracioso a Helena Sá e Costa, cuja admiração pela música espanhola, nomeadamente pela de Falla e Ernesto Hallfter era notória. A linguagem eivada de pequenas surpresas tonais/modais e o picante harmónico de dissonâncias de sabor bitonal é característica de Macedo Pinto, e não obstante a simplicidade e bom humor da Espanholada, é este refinamento de escrita que a eleva, ainda assim, acima da banalidade.


A Sonatina para piano, datada de 1946, é, no meu entender, uma obra magnífica, pese embora o título que constata, nomeadamente pela curta duração da peça, e a intenção do compositor de a manter no estatuto de “pequena sonata”, sem mais pretensões. Nos três andamentos habituais, rápido-lento-rápido, a Sonatina começa com um inspirado motivo em dó Maior, pleno de juventude, o que não admira num compositor que contava à altura ainda 29 anos. Curiosamente, para uma obra desta natureza, o ambiente harmónico vai-se tornando mais pesado à medida que a música progride. O andamento lento, uma espécie de reflexão meditativa em forma de recitativo, já aponta para essa estranha direcção da música, direcção que o terceiro andamento confirma. Este usa uma armação de clave de láb Maior (ou fá menor) que não encontra correspondência na música real, que está quase sempre em dó menor. O virtuosismo exigido para este inquieto final é também mais digno de uma sonata do que de uma sonatina, e estas duas características juntas dão ao terceiro andamento um peso invulgar, que só encontra alívio no último acorde, à base de quintas sobrepostas sobre um dó grave, acorde que, graças aos sortilégios da série de harmónicos, nos dá a ilusão de um brilhante dó Maior, não obstante a ausência da terceira maior.
Pela duração, ambição formal, virtuosismo, complexidade e variedade da escrita, as Variações e Fuga sobre um tema de Emil Andersen, de 1957, são talvez o corolário pianístico de um compositor no auge das suas possibilidades técnicas e em plena maturidade artística. Construídas sobre um tema de um compositor dinamarquês hoje em dia completamente esquecido, salvo na sua terra natal, as variações são um caleidoscópio sonoro que denotam a influência (aqui numa tentativa ainda mais ambiciosa), 30 anos depois, do opus 1 de Fernando Lopes-Graça, as Variações sobre um Tema Popular Português, datadas de 1927. A variedade da escrita, o virtuosismo de algumas passagens, o género de pianismo de outras, e a preponderância de harmonias à base de quartas e quintas são alguns dos elos de ligação entre as duas obras, como é, parece-me, evidente nas variações 8 e 9. Também o neoclassicismo está presente, nas variações 11 e 12. Particularmente felizes são as variações 15 e 16, que abrem caminho, na sua exuberância, para a magnífica majestade da variação 17, que é o corolário do ciclo antes do início da complexa fuga, que usa na construção do seu tema os primeiros intervalos da melodia de Andersen. Por vezes no limite da exequibilidade pianística, esta fuga (e toda a peça em geral) tem poucos paralelos na música portuguesa para piano do século XX, e faz-nos pensar em como poderia ter sido a carreira de compositor de Victor Macedo Pinto se este a ela se tivesse dedicado por inteiro, à imagem do seu mestre Fernando Lopes-Graça, com o qual partilhou, se não o génio, pelo menos alguma afinidade estética e uma técnica apurada e séria.

As Sete Canções Antigas, para voz, flauta e piano, de 1950 (que também podem ser tocadas sem flauta), encontram paralelo noutras obras de compositores portugueses interessados no passado medieval, de Frederico de Freitas a Jorge Croner de Vasconcelos, passando por Ruy Coelho ou Fernando Corrêa de Oliveira. Usando textos de Dom Diniz e Sá de Miranda, entre outros, a pouco habitual combinação de voz, flauta e piano tenta traduzir a ambiência de época sem prescindir das modernas conquistas musicais, como se pode ouvir nas canções I e VI, onde é notória a influência do Falla das Siete Canciones Populares Españolas. Em todo o ciclo são usadas harmonias à base de quintas, segundas e quartas, em complexos modais, se bem que aqui e ali algumas passagens mais cromáticas venham “sujar” a limpidez diatónica e lembrar-nos que o autor destas canções foi discípulo e admirador de Fernando Lopes-Graça e Cláudio Carneyro.

A Missa Litúrgica (sem data), é talvez a obra mais enigmática presente neste CD, embora seja outra das peças que revela a profunda musicalidade do compositor, e o seu domínio das formas estabelecidas e das técnicas contrapontísticas mais rigorosas, como se pode verificar pelo intrincado trabalho polifónico que as vozes tecem em várias secções. O Kyrie inicial é de uma nobreza sublime, e um dos números mais inspirados de toda a obra, cuja dificuldade de execução a torna um desafio para qualquer coro. O que se segue mostra algum desequilíbrio em termos formais, com números demasiado curtos (como o Benedictus, que não comporta nenhuma repetição do texto) a contrastarem com outros bastante mais longos. 
Aliás, é a curta duração da obra que poderá talvez justificar o seu título. Quereria Macedo Pinto que a obra fosse realmente cantada durante a liturgia, tendo-lhe dado uma concisão adequada à duração da mesma? No entanto, a dificuldade já referida, a que se junta aqui e ali uma complexidade harmónica que ultrapassa bastante a simplicidade diatónica do início, parecem contradizer essa eventual intenção, dado que seria necessário um coro bastante experimentado e com boas vozes, e um público e uma Igreja igualmente tolerantes com a música moderna, o que ainda não é hoje o caso, quanto mais na altura em que Victor Macedo Pinto viveu e trabalhou (também Stravinsky escreveu algumas obras destinadas a acompanhar a liturgia, obras que, pelas mesmas razões atrás expostas, falharam o objectivo). Dois dos números da Missa (o Gloria e o Credo) iniciam-se aliás cada um deles com uma frase sem compasso, aparentemente derivada de um cantochão (que não pude identificar), ou livremente escrita no estilo gregoriano, o que parece alicerçar ainda mais esta minha hipótese, dado ser essa uma prática medievo-renascentista, oriunda de um tempo onde durante a liturgia se cantavam as missas dos grandes músicos da época, como Dufay ou Josquin.

Sérgio Azevedo


1 Variações e fuga sobre um tema de Emil Andersen 14’33’’
Rui Pinheiro, piano

2 Espanholada 00’56’’
Rui Pinheiro, piano

Sete Canções Antigas
3 Cantiga de amor, Pastorela - Una pastor se queixava (D. Diniz) 01’56’’ 
4 Cantiga de amigo - Bem entendi, meu amigo (D. Diniz) 03’25’’
5 Cantiga de amigo - Ai flores, ai flores do verde pino (D. Diniz) 02’47’’
6 Cantiga - Que de meus olhos partays (Ruy Gonçalves) 01’33’’
7 Cantiga sua partindo-se - Senhora, partem tã tristes (João Roiz de Castel-Branco) 03’05’’
8 Cantiga de amor - Poys partis, e me leyxais (João Afonso de Aveiro) 01’18’’
9 Cantiga - Comiguo me desavym (Sá de Miranda) 01’06’’
Ana Quintans, soprano | João Rodrigues, tenor
Janete Santos, flauta transversal | José Manuel Brandão, piano

Sonatina para piano
10 Allegretto mosso 02’55’’
11 Adagio molto 03’22’’
12 Vivo
Rui Pinheiro, piano 03’40’’

13 Elegia a Luis Costa 04’28’’
Rui Pinheiro, piano

Missa Litúrgica
14 Kyrie 02’16’’
15 Gloria 03’17’’
16 Credo 05’29’’
17 Sanctus 01’28’’
18 Benedictus 01’08’’
19 Agnus Dei 01’46’’
Coro de Câmara de Lisboa | Teresita Gutierrez Marques, direcção

Tempo Total: 60’19’’


Músicos

Rui Pinheiro, piano

Ana Quintans, soprano
João Rodrigues, tenor
Janete Santos, flauta transversal
José Manuel Brandão, piano

Coro de Câmara de Lisboa
Teresita Gutierrez Marques, direcção

Coro de Câmara de Lisboa:
Sopranos
Bárbara Faria, Helena Lima, Mariana Nina, Lucina Silva, Sofia Pedro, Teresa Cordeiro

Contraltos
Isabel Torres, Liliana Silva, Vanessa Gonçalves, Sílvia Fontão, Mónica Antunes

Tenores
Carlos Reis, José Pereira, Pedro Araújo, Pedro Sousa, Vítor Gonçalves

Baixos
António Henriques, António Marques, Francisco Marques, Nuno Rodrigues, Luís Bourgard


Ref.: NUM 1202


QUAM PULCHRI

Coro da Sé Catedral do Porto



I-Tunes:


Nota ao programa

Os finais do séc. XVI e o séc. XVII deverão ser considerados o período áureo da polifonia portuguesa. Contudo, no séc. XVII, uma nova corrente estética, de influência italiana, a que se chamou maneirismo ou pré-barroco, mistura-se com o academismo polifónico, tentando os compositores portugueses a desenvolver uma estética expressiva. Isto é bem notório nesta antologia que agora se apresenta e que já aponta a estética teatral do barroco. Sem dúvida que este período, a que chamamos o séc. XVII musical em Portugal, é verdadeiramente a confluência das correntes europeias do séc. XVI a XVIII.


Informação detalhada:


QUAM PULCHRI
Coro da Sé Catedral do Porto
Eugénio Amorim, direcção
António Esteireiro, orgão


Coro da Sé Catedral do Porto

Fundado em 1 de Março de 1971, é uma associação pública de fiéis e pessoa colectiva de utilidade pública, distinguido com a Medalha de Mérito Cultural, pelo Governo Português, e com a Medalha de Prata da Cidade do Porto, pela Câmara Municipal do Porto. Realizou 500 Concertos em Portugal, Espanha, Inglaterra e Alemanha e anima as principais liturgias da Catedral do Porto.



Eugénio Amorim

Concluiu os Cursos Superiores de Piano e Composição, pelo Conservatório de Música do Porto, Licenciado em Música Sacra e Bacharel em Direcção de Orquestra, pela Escola Superior de Música de Würzburg, Alemanha. Compositor, com diversas obras publicadas e Coordenador da Licenciatura em Composição da Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo. É o maestro do Coro da Sé Catedral do Porto e investigador na área de património musical português.



António Esteireiro

Natural de Lisboa, é licenciado em Órgão pela Escola Superior de Música e Teatro de Munique, e em Música Sacra pela Escola Superior de Música Sacra de Regensburg (Órgão e Improvisação com Franz Josef Stoiber). Tais estudos só foram possíveis com o apoio da Diocese de Regensburg e da Fundação Geiselberg de Munique. Posteriormente frequentou a classe de Órgão de Hans-Ola Ericsson na Escola Superior de Música de Bremen. Tem realizado concertos tanto como solista, como integrado em várias formações corais e orquestrais, em vários países europeus e no Brasil. Lecciona no Instituto Gregoriano e na Escola Superior de Música de Lisboa as disciplinas de Órgão e Improvisação. 




Estêvão de Brito (1570 - 1641)

1 O Rex gloriae - para dois Coros a cappella a 4
01:52



Manuel Cardoso (1566 -1650)

2 Magnificat Octavi Toni - para Coro a cappella a 4
09:11



João Rodrigues Esteves (c.1700 – c.1755)

3 Regina caeli - para Coro a 4 e Contínuo
02:18



Manuel Rodrigues Coelho (1563 – 1638)

4 4 Versos sobre Ave maris stella - para Órgão e Coro masculino
10:00



D. João IV ? (1604–1656)

5 Crux Fidelis - para Coro a cappella a 4
04:57



Estêvão de Brito

6 Gaudent in caelis - para Coro a cappella a 6
01:59



Fr. Jacinto do Sacramento (Séc. XVIII)

7 Tocata em ré-menor - para Órgão solo
03:09



Diogo Dias Melgaz (1638 – 1700)

8 Salve Regina - para Coro a cappella a 4 
03:48



João Rodrigues Esteves

9 Cum turba plurima - para Coro a 8 e Contínuo
04:05



Pedro de Araújo (1633 – 1664)

10 Batalha do 6º tom - para Órgão solo
05:49



João Rodrigues Esteves

11 Quam pulchri sunt - para Coro a cappella a 4
02:31



Diogo Dias Melgaz

12 Veni Sancte Spiritus - para dois Coros a 4 e Contínuo
03:03


Ref.: NUM 1203